domingo, 11 de maio de 2014

JURAS DA NOITE


Brota a noite,
Inteira nossa, ciente de nós.
Noite jurou muito estrelar ao
Brindar nosso encontro,
Rir dos pensamentos pares,
Festejar os ímpares, as risadas.
E jurou não findar ao som dos devaneios,
Ou de alguma cantoria.
Jurou ser cúmplice e noite até que os olhos se leiam,
As palavras se misturem ao desejo.
Até que, de tão juntos na noite, única sombra se veja.
Jurou-se real.
Jurou voltar e voltar e voltar.


Escrita em 10/5/14

Nenhum comentário:

Postar um comentário